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Comissão da Verdade lança livro nesta quarta na Câmara Municipal

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30JUN

 Obra com 272 páginas é o primeiro documento público elaborado em Juiz de Fora com o objetivo de descrever de forma ampla o sistema repressivo que funcionou na cidade entre 1964 e 1985

 
O livro “Memórias da Repressão – Relatório da Comissão Municipal da Verdade de Juiz de Fora” foi apresentado à imprensa durante entrevista coletiva na sede da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB Subseção Juiz de Fora. O lançamento oficial da publicação acontece nesta quarta-feira, na Câmara Municipal, às 19h30.
Participaram da entrevista coletiva o vereador Roberto Cupolillo, integrante da Comissão Municipal da Verdade, a professora de Comunicação da UFJF e presidente da CMV-JF, Helena da Motta Sales, a jornalista, professora da UFJF e integrante da CMV-JF, Fernanda Sanglard, a professora de Ciências Sociais da UFJF, Christiane Jalles, a professora de Comunicação da UFJF, Teresa Neves, o presidente da OAB-JF, Denilson Clozato Alves, e a coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da OAB-JF, Cristina Couto Guerra.
O livro representa o primeiro documento público produzido em âmbito municipal com o objetivo de contextualizar o sistema repressivo em Juiz de Fora entre 1964 e 1985. E esta versão editada amplia o alcance do relatório que foi entregue às autoridades municipais no mês de abril. A obra reúne em seis capítulos e 272 páginas a apuração no curto período de funcionamento da Comissão Municipal da Verdade de Juiz de Fora (CMV-JF), mas simboliza o esforço da CMV-JF em recuperar a memória dos tempos de chumbo na cidade.
            Com uma tiragem de mil exemplares – impressos com recursos da OAB Subseção Juiz de Fora, da Nova Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais e da UFJF – o livro será doado a bibliotecas, arquivos, instituições de ensino e entidades parceiras, e uma versão em “e-book” será disponibilizada pela internet, a partir de acesso aberto e gratuito, vinculada ao site da Prefeitura de Juiz de Fora/Comissão Municipal da Verdade.
Fruto do somatório das memórias daqueles que vivenciaram a repressão em Juiz de Fora e de documentos que permitem contextualizar o período entre 1964 e 1985, o livro procura iluminar uma parte da história que ainda se encontra oculta – ou pouco difundida na cidade. Segundo a presidente da CMV-JF, Helena da Motta Sales, a população de Juiz de Fora não sabe verdadeiramente o que aconteceu aqui em 1964, ou sabe muito pouco do seu passado, dos maus tratos impostos pela ditadura, das famílias que foram desestruturadas, das histórias dos militantes desaparecidos. Além de trazer algumas respostas, a obra deixa também perguntas, introduzindo temas e documentações com potencial para subsidiar futuras pesquisas sobre o assunto. Na verdade, a intenção da CVM-JF, a partir da edição do livro, é jogar uma luz no assunto da repressão no município e incentivar novas pesquisas e novas publicações sobre o tema, enfatizou a jornalista e professora da UFJF, Teresa Neves.
São reproduzidos no livro diversos documentos, comprovando as memórias relatadas por quem vivenciou o período, sendo vítima ou testemunha das violações dos direitos humanos, e também trechos dos 37 depoimentos concedidos à CMV-JF bem como de depoimentos prestados a comissões e comitês parceiros, trazendo à tona os sentimentos dos que tiveram a vida marcada pelo regime ditatorial.
A Comissão buscou não apenas relembrar os casos emblemáticos, amplamente difundidos e que envolvem personagens notórios, mas também dar espaço às memórias de cidadãos comuns que foram afetados pelo sistema repressivo. Infelizmente, segundo a coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da OAB Subseção Juiz de Fora, Cristina Couto Guerra, a CMV-JF não teve acesso ao livro de registro de entrada dos presos políticos na Penitenciária de Linhares. Assim, a CMV/JF entrou com representação junto ao Ministério Público Federal para conseguir acesso ao livro de registro. E o presidente da OAB Subseção Juiz de Fora, Denilson Clozato, afirmou que a parceria da Ordem com as entidades na elaboração do livro mostrou que Juiz de Fora quer levantar a memória do golpe e consolidar o estado Democrático de Direito.
No último capítulo de “Memórias da Repressão – Relatório da Comissão Municipal da Verdade de Juiz de Fora” estão publicadas as conclusões e as recomendações da CMV-JF para os órgãos públicos e a sociedade civil. Estas conclusões e recomendações representam a chave com que se fecha o trabalho de pesquisa e também se configuram em instrumentos para ajudar na consolidação democrática.
 
 

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Gostaria de solicitar alguns exemplares deste livro para composição do acervo bibliográfico de nossa biblioteca e também de nosso laboratório de humanidades. Atenciosamente, professor Sebastião Sérgio de Oliveira - Diretor Geral do Câmpus Juiz de Fora do IFSUDESTEMG


Sebastião Sérgio de Oliveira - Há 115.07392322531

 

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